quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Traduzindo-me momentaneamente.

Tenho a triste farsa da felicidade, do bem-estar. Dificilmente eu deixarei olhos curiosos avistarem a minha falta de algo. Distribuo sorrisos, porque acredito que nem todos me entenderiam, e de fato, poucos entendem. Possuo um jeito muito particular de lidar com meus problemas e quando finalmente procuro um ombro ou uma palavra guiadora é porque cheguei ao meu limite -felizmente não nasci para suportar bajulação - . Tenho alma e coração extensivos, adio o necessário. Encontro sempre mais um espaço para a espera. Guardo tudo e todos até a paciência transbordar pelos poros. Até... até sentir esse suor definitivo.

Tânia F.

Um comentário:

  1. “Me esforço pra ser fácil
    E me finjo de difícil
    Mas me dou de graça
    Pra quem descobrir minha farsa”.

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