quarta-feira, 27 de outubro de 2010

"Deixe-me abrir a porta e começar denovo"

Sentimentos são coisas abstratas.
Como posso me deixar sentir algo desconhecido?
Me desculpe.
Por estar assim tão incerta, confusa.
Tão presa à coisas concretas. Tão pouco sonhadora.
Tão medrosa.


Reconheço que prender-me tanto assim só me poupará de novas felicidades,
de novos aprendizados.
Porém, de novas decepções.
Chego a conclusão que: te darei minha mão e então, deixarei você guiar.

Tânia F. Quaresma


"Sei que não é culpa sua, mas me torno uma porta trancada toda vez que alguém me magoa. Eu gostaria de poder encontrar uma chave para destrancar tudo o que eu quero que a gente seja.
[...]
Acho que agora é a hora. Talvez seja hora de ir. Se eu te der meu coração, seja gentil com ele."

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Amor?

Primeiramente, nenhum destes textos são de minha autoria. Fiz apenas uma junção de coisas diferentes que havia lido. O primeiro texto é da autora do blog "Mais um nada", fiquei encantada e resolvi postar aqui.

Ninguém sabe como um amor começa ou como ele segue em frente e, nem por fim, como ele termina. Ele apenas surge, cresce e acaba. Como nós, mortais. De uma forma ou de outra, ele acaba, nem sempre no sentido literal da palavra, mas em algum momento perde parte do significado que tinha no princípio. E aos que discordam, sustentem suas idéias e creiam nelas. Não duvido nem nego, apenas tenho as minhas próprias opiniões, que não são a verdade absoluta do mundo, mas a minha verdade absoluta.

Em todo caso, eu e você sabemos que finito ou não, o amor é a coisa mais inacreditável da existência humana. O amar e ser amado, é sobre isso que eu falo. O fato de que entre bilhões de pessoas no mundo, duas se olhem como se fossem únicas. Que em bilhões de pessoas no mundo, só se queira uma e esta, por sua vez, queira quem a quer. Que exista uma coisa mais forte do que tudo, que é capaz de devastar e erguer universos inteiros. E que esta coisa esteja dentro das pessoas. Tão soberano que não faz diferença entre cor, classe, crença ou qualquer outra ficção social. É amor. Para qualquer um em qualquer lugar é amor, tão amor para este quanto para aquele. Amor. Amor para qualquer um. Amor dos poetas, dos músicos. Das novelas e do teatro.

Amor, sempre amor. Por toda parte ele surge, cresce e acaba. Por toda parte quebra e reconstrói corações. Por toda a parte acontece ou é superado. Um problema e uma solução, por toda parte do mundo, por toda parte de nós. Ele não é pouca coisa e não é por sentimentalismo barato que algumas palavras estúpidas tentam descrevê-lo, há séculos pessoas falam sobre isso. Há tempos que o tema favorito e dominante nas poesias é ele. O amor, seja como for, sempre ele. Séculos, séculos e séculos e ninguém se cansa de falar sobre ele, de ouvir falarem dele. Séculos e séculos e as donzelas continuam chorando, e os cavalheiros lutando. Séculos e séculos e eles ainda se beijam apaixonadamente no fim da história. Séculos, séculos e mais séculos e a idéia não muda. Mas quem disse que ela deve ser mudada? Nós a queremos assim, choraremos no fim, não importa quanto tempo passe. O amor é atemporal e anti-modismos, é e sempre será o centro das atenções.

Isso tudo porque o amor é forte. Muito mais do que forte, indestrutível. Quando um amor é real, ele é indestrutível, a maior das barreiras. E há ainda quem não creia nele, é possível? Há quem despreze seu valor. Protesto! É de todos os tesouros, todas as riquezas, toda a inteligência e beleza e tudo o que vale nesse mundo, exatamente tudo, a melhor e mais sólida grandeza de valor, porque todas, uma por uma dessas coisas sozinhas não são mais do que acessórios. Servem claramente para muita coisa, podem levar um ser humano ao mundo, mas nada disso faz com que o mundo importe de alguma forma para ele.

O amor faz sofrer. Nada no mundo causa tanto sofrimento quanto o amor. Ele pode ser duro, cruel. Pode acabar com grandes homens, desfazer uma pessoa. Pode ser o grande vilão de uma história. Pode ser a mais pura e insuportável dor que já existiu.

Mas ainda assim, é amor.

E se por um lado faz sofrer, por milhares de outros é a cura para qualquer sofrimento. É a paz e a tranqüilidade, o remédio, a sutura. É o respirar, o acordar. É o simples existir de quem ama e quem acredita que além do amor, nada mais é necessário. Ah, que virtude é sentir! Que virtude é acreditar e viver no amor! Que dom é ser mais um poeta, mesmo sem palavras, que tem as poesias mais lindas escritas dentro de si. Ah, que virtude é sentir o que os outros não acreditam existir. Que dádiva é viver por alguém, e ter alguém que viva por si. Que beleza é o amor. Afinal, se estamos aqui é por amor. Se eu escrevo essas linhas, é por amor. Se você as lê, é por amor também. As coisas que fazemos por vontade própria são fruto do amor. Sim, estamos aqui por amor. E continuaremos, sempre que tivermos um amor para nos encorajar.

- O que? O que une os homens e as mulheres? Homens e mulheres, seres tão diferentes, seres que às vezes são até mesmo opostos!? O que os une? Os românticos responderiam: o amor! O maravilhoso e sublime amor!
Ora, o amor! Sejamos francos senhoras e senhores, o amor não dura mais do que setenta dias ou trinta e duas cópulas, o que vier primeiro. Depois vem o cotidiano, a monotonia, a rotina. O tédio.  (Pda)


- Neste planeta têm cinco bilhões de pessoas. Desses cinco bilhões, uns dois bilhões e quatrocentos milhões são homens. Daí, se eu tiver vinte e quatro namorados em toda minha vida, uma média bem razoável, a chance de eu encontrar o homem mais perfeito do mundo pra mim é de uma em cem milhões. Mais difícil que ganhar na loteria. É por isso que eu não acredito no amor. (Pda)

- Nesse planeta têm cinco bilhões de pessoas. Desses cinco bilhões, uns dois bilhões e quatrocentos bilhões são homens, e cada um é de um jeito diferente. Estatisticamente, é quase impossível que você não encontre ninguém interessante. E mesmo que não encontre, procurar já é muito divertido. É por isso que eu acredito no amor. (Pda)