quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

O que você nunca vai saber.

Não se aproxime, garoto, eu posso gostar de você. E você não sabe como sou quando gosto de alguém. Já perdi a conta de quantas vezes deixei toda a maturidade construída durante anos se esvair em segundos. A gente é ridículo quando gosta, não é? Fomos ridículos, eu sei. Não faz assim, garoto. Não me trata desse jeito, não pede pra eu te olhar nos olhos quando falo com você, porque, não é preciso explicar, você sabe. Se algum dia eu decidir, de uma vez, me jogar nesse mar negro que é o seu olhar, garoto, eu não volto.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Mal do século.

Ando cansada de gente que descobre amor setenta e três vezes ao ano. Nunca vou entender gente que ama em uma semana. Talvez eu seja das antigas, talvez o amor tenha sofrido mutação, sei lá. O importante hoje é essa competição desenfreada. Quem ama mais? Quem ama mais? Vendido! Ninguém se preocupa mais em viver uma relação - pra quê? -. O que importa é beijar cinco vezes, amar uma semana, sofrer duas, tchau e bença.