Sinto-me estranha.
Exatamente, se alguém quiser saber é assim que eu me sinto ultimamente: estranha, esquisita.
Tenho esperando por algo que não é preciso esperar, de fato, algo que tenho a certeza de que não irá acontecer. Não pretendo me iludir, nem criar falsas expectativas. Essa espera é algo que foge do meu controle.
E você não faz nada, fica aí, estático, como se nada o perturbasse, nada o comovesse. Parece-me que você se determinou a não fazer nada, e continua assim, quieto, brando, calado.
Conheço-me, e o que me conforta é saber que não me sentirei assim para sempre, para ser mais exata, estarei desse modo em um curto espaço de tempo. E eu desistirei, assim como já desisti outras vezes. Não pense que desisto de tudo, porém, quando percebo que o esforço não é recíproco, eu contenho-me, não me permito continuar.
Tânia F.
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