– Não, não foi tempo perdido – repliquei. Logo eu, que sempre achei que tudo na vida é válido. – Foi e sempre vai ser orgulho entupindo cada poro. Foi risada milagrosa, apoio e carinho indiscutível. Foram fotos não publicadas e, quem sabe, vidas não vividas. Foram beijos atrasados e vontades adiadas. Foi amor, mas também foi nó.
E ela, como quem havia treinado este conselho, explicou-me, tão cheia de si: – Nó é diferente de laço, o laço não machuca. E se foi tanto e nada ao mesmo tempo, talvez você deva considerar que tenha sido tempo perdido.
Tânia F.
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