– Não, não foi tempo perdido – repliquei. Logo eu, que sempre achei que tudo na vida é válido. – Foi e sempre vai ser orgulho entupindo cada poro. Foi risada milagrosa, apoio e carinho indiscutível. Foram fotos não publicadas e, quem sabe, vidas não vividas. Foram beijos atrasados e vontades adiadas. Foi amor, mas também foi nó.
E ela, como quem havia treinado este conselho, explicou-me, tão cheia de si: – Nó é diferente de laço, o laço não machuca. E se foi tanto e nada ao mesmo tempo, talvez você deva considerar que tenha sido tempo perdido.
Tânia F.
sábado, 30 de junho de 2012
terça-feira, 12 de junho de 2012
Impossível.
Eu temo demonstrar amor, apesar de necessário de vez em quando. É esse "de vez em quando" que me assassina. Tenho em minha cabeça a imagem de que as pessoas só batalham por aquilo difícil de se conseguir. Mas quem disse que também não se desiste fácil daquilo que se mostra impossível?
Tânia F.
Tânia F.
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